terça-feira, 12 de outubro de 2010

Caminhos do cérebro ou da mente?

Quem dera a programação dos canais abertos tivessem mais espaço para divulgar notícias ou documentários como o Globo Repórter que assisti na última sexta-feira. Com o título de "Caminhos do cérebro" - estão disponíveis alguns trechos no site do programa, que vale a pena conferir -, o programa gira em torno de práticas de meditação para aliviar problemas como stress, ansiedade e (pasmem) doenças graves como o câncer ou Alzheimer

E o mais bacana é que pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de Brasília (UnB) estão realizando estudos com vários pacientes de seus hospitais universitários nesse sentido. Gosto de ouvir notícias que os médicos começam a ver seus pacientes como pessoas, e não como um rim, ou um coração ou um dedinho na mão. Já está na hora de voltar a valorizar o paciente - integral - e não a doença ou o órgão afetado.
Se meditar equilibra a mente, não irá equilibrar o corpo? Ora, as pesquisas começam a dizer que sim...

Mas o que não gostei muito foi do título escolhido. Será que "os Caminhos da mente" não cairia melhor? Afinal o cérebro é um órgão e a mente está muito acima disso. Acredito que a mente é comando central e o cérebro apenas seu instrumento... somos muito mais que um corpo físico. Mas essa é uma outra questão, que a ciência ainda vai ter que pesquisar muito, muito, muito, para desvendar. Para encerrar, uma frase e uma imagem:

Chega uma hora em que a mente alcança um plano mais alto de conhecimento mas nunca consegue demonstrar como chegou lá. (Albert Einstein)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O lindo presente de Linda

Sei que é difícil encontramos esse nome no Brasil - é mais comum entre norte-americanos -, mas tenho uma vizinha que chama Linda. Sempre nos cumprimentamos, mas nunca conversamos mais que um minutinho. No sábado, eu estava colocando o lixo na calçada para a coleta dos reciclados, quando ela passou e parou para conversar. Papo vai, papo vem, ela me contou uma história incrível... já aconteceu há muito tempo, mas ela contou com riqueza de detalhes e disse que mudou o modo como ela via o mundo, as pessoas. Naquela época ela estava com uma série de problemas (que não os tem???) e chateada com a vida. "Por que eu?". Era dia do seu aniversário e ela sem conseguir achar solução para uma série de coisas.

E não é que Ele nos escuta mesmo?!
Então ela resolveu ir à igreja, fazer uma oração. "Sou católica, mas acho que a gente não precisa ir à igreja para rezar, pode rezar em qualquer lugar. Mas resolvi ir à igreja naquele dia". E aí ela desabafou com Deus. Sabe como é, acho que tudo mundo já passou por isso. E aí, meu Deus, o Senhor não está olhando por mim??? ou Me esqueceu??? ou então Tem coisas muito mais importantes para cuidar, não dá tempo de olhar por mim! Enfim, Linda fez um tremendo desabafo com Deus e finalizou a conversa pedindo um presente de aniversário. "Agora vou para casa, mas quero um presente porque hoje é meu aniversário. Quero ganhar uma flor amarela. Não importa qual, tem que ser amarela, para eu saber que o Senhor está me ouvindo." Foi engraçado o jeito que ela contou, porque ela exigiu mesmo: quero uma flor amarela.

Vocês podem não acreditar, mas foi o que ela me contou. Meia hora depois, ela já estava em casa, tinha esquecido do seu pedido, quando tocou a campainha. Ela foi atender e era um entregador de flores com um buquê enviado pela sobrinha dela, cumprimentando pelo aniversário. Agora, pasmem: era um buquê imenso de rosas vermelhas com uma única rosa amarela bem no meio!!! Ela disse que começou a chorar, chorar, chorar, e o pobre do moço da floricultura - que só tinha ido lá para entregar as flores - não estava entendendo nada!
A história parou aí... mas fiquei pensando: não é que Deus se faz dos homens para socorrer os próprios homens?  Fica aí um tema para os nossos momentos de meditação...


domingo, 19 de setembro de 2010

Nosso Lar... 110 minutos de paz

Muito se tem falado sobre o filme Nosso Lar. Se vai ser indicado para o Oscar... se é pura fantasia... se não foi fiel ao livro... se... se... se...

Alguém já imaginou um hospital assim?
Só quero registrar que é um grande conforto ter opções de filmes, nas salas de cinema, que proporcionem momentos de paz e reflexão. E não sou a única a pensar assim, afinal, entre os 2 milhões de pessoas que já assistiram ao filme, parte delas deve pensar desse modo.

Nada contra os "tropas de elite da vida", mas prefiro optar por não incluir cenas como estas nas horas de lazer. A palavra já diz tudo: lazer. Não são minutos para a pessoa ficar nervosa, apavorada, pensar que "o mundo está perdido, sinhá", como diria a querida tia Nastácia à dona Benta, na cozinha do sítio do Pica-pau Amarelo. Como é bom aproveitar os momentos de lazer para relaxar, ter pensamentos otimistas, positivos, sorrir, se emocionar.

Gostei dos figurinos...
Parece que a gente sai mais leve do cinema, mais tranquilo. E isso, certamente, faz bem para a saúde física e mental. Espero que esta onda de filmes pacificadores tenha vindo para ficar... são tantas histórias boas para contar... qual é o problema de se contar em filmes? Fico no aguardo dos próximos...
Já li que o ator e diretor Paulo Figueiredo está trabalhando em um filme, também baseado em um livro do Chico Xavier: E a vida continua. Se alguém souber a previsão de estréia, avise!